É comum vermos pequenas e médias empresas justificaram a sua falta de capital para desenvolver uma ação de Responsabilidade Social e outras acharem que filantropia é a mesma coisa, o que é um ledo engano.
Algumas pessoas acham que Responsabilidade Social nasceu para as grandes empresas e seus gestores, driblarem o fisco e expiarem-se dos seus pecados contra a região que se instalaram e gera algum mal ao ambiente e seus seres, mas esquecem do grande mal que elas mesmas geram a sociedade, quando jogam lixo nas encostas, valas e ruas e com tantas pequenas ações do cotidiano. Além de esquecerem-se do desenvolvimento e crescimento que estas mesmas empresas geraram ao longo do tempo.
Voltando ao tema da Responsabilidade Social, trago a opinião de Miguel Krigsner, presidente de O BOTICÀRIO, ao falar do passo mais importante a ser dado para desenvolver um autêntico programa de Responsabilidade Social: “Em primeiro lugar, temos que acreditar que cada um de nós, independente do tamanho do negócio ou da sua origem, pode trazer contribuições para um mundo melhor. Esse é o passo fundamental; o que acontece depois dessa predisposição genuína é conseqüência.... A forma de conduzir os negócios baseada no compromisso contínuo com a qualidade de vida atual e das gerações futuras, por meio de um comportamento ético, que contribua para o desenvolvimento econômico, social e ambiental... Os governos de forma geral em todo o mundo já não conseguem mais atender às demandas econômicas, sociais, políticas e ambientais, cabendo às empresas dividir essa responsabilidade, pois formamos uma grande força alavancadora na sociedade”. E ao falar do tema Emerson Kapaz do INSTITUTO ETHOS, declarou: ”Acredito que o primeiro passo para qualquer ação de Responsabilidade Social em empresas passa pela conscientização dos empreendedores... E depois a capilarização de toda a empresa, sem perder de vista a necessidade de sobrevivência, ou seja, de geração de caixa... Passamos hoje por uma saudável evolução de que não podemos mais fingir ser possível ao Brasil continuar como está. Esse é o primeiro passo para se reduzirem os níveis de pobreza no país”.
Vou dar aqui um exemplo prático de pequenas ações que são desenvolvidas em nossa região: - A empresa CLAUDINHO DO SOM, sempre dedica algum tempo do seu carro de propaganda volante para ajudar a divulgar ações de interesse coletivo e dar informes úteis, além de apoiar eventos culturais, comunitários e sociais da região; - O Alberto Chaves, da loja SÓ MALHAS, dedica parte do seu tempo para tocar a ACISC – Associação Comercial e Industrial de Santa Cruz; - No Jornal REAL Notícias, as ações desenvolvidas pelos diversos segmentos da sociedade encontram um espaço para a divulgação (impresso e internet), além das campanhas contra o uso de drogas e o aborto. A TKCAS – ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico, acabou de lançar a Copa Social em parceria com o Instituto Bola Pra Frente, além de muitas outras ações. A FAMA - Faculdade Machado de Assis, sempre abriga e apoia os eventos de interesse social que acontecem na região. Poderia ficar aqui dando outros exemplos, mas o espaço não me permite.
É possível mudar o mundo em que vivemos a partir de pequenas ações que reunidas podem mudar a realidade de nossa região.
O problema é nosso e precisamos aprender a encarar e a buscar as soluções e não apenas ficarmos esperando do poder público a resposta.
Paulo Mendonça é Publicitário, Micro Empreendedor Individual, idealizador da instituição Mídia Comunitária da Zona Oeste, fundador e diretor geral do Jornal REAL Notícias.
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